A seca que atinge a Bahia já é considerada a mais intensa dos últimos 47
anos e está provocando reflexos na produção agrícola e pecuária do
estado.
A falta de chuva e a escassez de água nos leitos de alguns rios
provocou a perda de 25% do que foi plantado,
de acordo com Rui Costa, secretário da Casa Civil e coordenador do
Comitê Estadual para Ações Emergenciais de Combate à Seca. Ao todo, 220
cidades decretaram situação de emergência e 209 foram homologados pelo governo estadual.
Segundo o Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da
Bahia, a seca registrada no estado em 1965 tem características
semelhantes ao atual período de 2012
"Cerca de dois terços do estado, quase 63% do território baiano está no
semi-árido. Nesta região é comum chover durante os meses de novembro a
março. Mas tem cidades que não viram água da chuva desde março de 2011",
disse Costa.
"Perdemos 100% da produção de milho e de feijão no estado. Há
distribuidores que já estão buscando esses produtos no Tocantins. A
produção de café ainda não temos a contabilização dos prejuízos, mas
deve ser alta também", afirmou Costa.
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